sábado, 26 de novembro de 2011
Ainda não deixara de se perguntar por tamanhos porquês. Por que estava sozinha? Desiludida? Desastrada de sentimentos, assim como de ações. Por que permanecia submersa de problemas e parada em preocupações? Por que não conseguia seguir?Em frente, em lado, ou até para baixo. Qualquer direção era viável, portanto que a fizesse diferente. Qualquer porra que a fizesse sentir alguma coisa estava valendo. Estava destruída demais para tentar o melhor, ou o certo. Contentava-se apenas com o errado, que a testasse em responder. Ou quem sabe desistir. Ou quem sabe adoecer. Segurava-se, ainda, nas lembranças do passado. E continuava a se perguntar por tamanhos porquês. Por que, enfim, não deixara de sofrer? Por que, por que, por que… Por que diabos não a arrumavam mais um copo de vodka e um sorriso novo para desmerecer? Respondendo a todas as perguntas com mais uma, por que você, garota, não deixa de questionamentos e simplesmente se permite a esquecer? Giovanna Dagel (im-)
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